Layout do blog

Começam as filmagens do longa metragem "Ainda Assim", dirigido por Lillah Halla e protagonizado por Domenica Dias

Filha de Mano Brown, Domenica Dias grava filme sobre aborto: 'culpa e medo'

"Não sei como a história da Sofia, uma jovem de 17 de anos que fica grávida, chegará às meninas que estão lidando com a mesma situação, mas o mais importante é como as pessoas que convivem com essas jovens serão atingidas pela trama", afirma Domenica Dias, que encarna a personagem Sofia no filme "Ainda Assim", que deve chegar aos cinemas em 2023 e cujas filmagens terminaram no dia 27 de março, na capital paulista — Universa acompanhou um dia de gravações no mês passado. Para Domenica, o tema principal da história é a importância do afeto e do amor das pessoas no entorno e uma jovem que se vê nesse momento de "susto e desespero".


Na trama, dirigida por Lillah Halla, a protagonista é uma promissora jogadora de vôlei, que, aos 17 anos, descobre a gravidez quando está prestes a disputar um campeonato amador importante para as suas pretensões esportivas. Sua única única certeza é de que não pode virar mãe, ao menos agora, e, por isso, o tema do aborto se estende durante a história.


Filha da empresária e advogada Eliane Dias e do rapper Mano Brown, Domenica encara o seu primeiro papel como protagonista —sua estreia nos cinemas foi em 2014 em "Na Quebrada". "Sempre torci para que um trabalho profissional como este acontecesse, não pelo protagonismo em si, mas por poder contribuir de maneira mais profunda para um trabalho", diz Domenica, que em 2020 criou a marca de roupas Yebo com a mãe e atualmente cursa o último ano de artes cênicas na Unesp (Universidade Estadual Paulista). Nas palavras dela, Sofia é uma adolescente com muita potência e, ao mesmo tempo, frágil. Não à toa, em um período de transição da adolescência para a vida adulta, lidando com um transtorno gigantesco, como uma gravidez indesejada, e à beira de embarcar em novas possibilidades de futuro, precisa de acolhimento. Lillah, que além da direção assina o roteiro com María Elena Morán, conta que a ideia de realizar este projeto surgiu no fim de 2015, quando se formava na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de los Baños, em Cuba. De lá para cá, porém, muita coisa mudou na história. "Viver neste Brasil atual me levou a radicalizar um pouco a história", afirma a cineasta, integrante do Coletivo Vermelha, que promove ações e realiza debates e pesquisas sobre a política de gênero e diversidade de narrativas no audiovisual.


Enquanto nos últimos dois anos a Argentina e Colômbia descriminalizaram o aborto, no Brasil, uma menina de dez anos, grávida após ser estuprada, quase foi impedida de realizar um aborto legal. Assim, afirma a diretora, perseguições em relação ao gênero foi incorporada no roteiro. A equipe na qual Sofia joga, Capão Leste (ou C.Leste), por exemplo, é formada por meninas cisgênero, trans e não binárias. Universa esteve no set de filmagens de "Ainda Assim" em um dia em que foram realizados ensaios de uma sequência na qual um grupo invade uma quadra de vôlei para agredir Sofia, que é defendida por suas colegas.


"Mas o filme não é só sobre essa violência. É sobre sonhos, possibilidades de existência e a importância do espaço coletivo como força motora contra qualquer tipo de opressão", completa Lillah, que, em 2020, exibiu o curta-metragem "Menarca" na Semana da Crítica do Festival de Cannes.


A palavra aborto


A diretora comenta que procurou usar a palavra "aborto" com cuidado. "Venho refletindo sobre este termo desde a primeira sinopse do filme. Em sistemas de saúde onde a interrupção é descriminalizada, como no Uruguai, as palavras são outras. Por lá, encontra-se a expressão 'interrupção voluntária da gravidez', o que já tira o peso pejorativo da palavra aborto", diz ela. "Entendo que existem corpos no Brasil que são considerados espaços a serem dominados e disputados. Em último lugar estão a saúde, o bem-estar e a decisão da pessoa. A mulher pode morrer, ficar infeliz para o resto da vida, mas não pode decidir por si", critica Domenica, referindo-se à política brasileira relacionada ao aborto.


Para a atriz, isso pode mudar por meio da informação. "Difundindo as ideias, a gente consegue salvar muita vida, a gente tranquiliza e tira a culpa e o medo. A gente hackea o sistema", sentencia Domenica.


Mulheres à frente


Mulheres estão nos principais cargos do filme "Ainda Assim". Além da diretora e da roteirista, há uma diretora de fotografia, Wilssa Esser, e uma diretora de arte, Maíra Mesquita. De acordo com Lillah, o longa, devido à temática, chamou a atenção de muitas mulheres que se prontificaram a ajudá-la na produção. Pessoas que, segundo ela, embarcaram no projeto por alguma razão pessoal, não apenas cinematográfica.


"Após várias cenas, eu pensava: 'Ah, que bom que são mulheres que estão ao meu redor", confessa Domenica. "Eu me lembro de ter feito uma cena superforte na chuva, uma cena de choro, desespero. Assim que finalizamos, cinco mulheres vieram até mim, com roupão, chazinho. Elas arrumaram meu cabelo, sabiam como encostar no meu cabelo, o que podiam falar, o que não falar, respeitar o silêncio."


Matéria original em: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2022/04/17/filha-de-mano-brown-domenica-dias-grava-filme-sobre-aborto.htm

Por La Diaria 06 dez., 2021
"Las Vacaciones de Hilda", de Agustín Banchero, ganó el Premio ACCU  Mejor Película, Mejor Dirección, Mejor Ópera Prima, Mejor Actriz y Mejor Montaje para el primer largometraje del director uruguayo
Por Fotogramas 19 set., 2021
‘Las vacaciones de Hilda', o la mecánica del tiempo de Agustín Banchero  Potentísima ópera prima.
Por El País 02 ago., 2021
"Las vacaciones de Hilda", la película uruguaya que competirá en San Sebastian Es la opera prima de Agustín Banchero y se verá en la sección New Directions de la muestra de cine; aún falta conocer la grilla de Horizontes latinos, donde puede haber más uruguayos.  02/08/2021
Por G1 09 jun., 2020
Ao sair de cena há cinco anos, o compositor, pianista, arranjador e produtor musical fluminense Lincoln Olivetti (17 de abril de 1954 – 13 de janeiro de 2015) começou a ter reavaliada a relevante contribuição que deu à música brasileira. Um dos pioneiros no uso (e abuso) dos sintetizadores, esse mestre dos teclados foi nome fundamental na arquitetura da sonoridade tecnopop construída na MPB a partir dos anos 1980. Se por vezes pasteurizou a música brasileira com padronizados arranjos eletrônicos, Lincoln também criou pura magia pop ao atuar como músico e sobretudo arranjador em discos de Elba Ramalho, Gal Costa, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Lulu Santos, Rita Lee, Roberto Carlos, Sandra de Sá, Tim Maia (1942 – 1998) e Xuxa, entre muitos outros nomes em atividade nas décadas de 1980 e 1990. Exemplos da maestria do maestro, mago dos estúdios, os arranjos feitos por Lincoln Olivetti para as gravações originais das músicas Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980), Festa do interior (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981) e Banho de cheiro (Carlos Fernando, 1983) já justificam a celebração do artista no álbum Lincoln Olivetti – O mago do pop. Programado para chegar ao mercado fonográfico a partir de quarta-feira, 10 de junho, o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop reúne onze gravações feitas para a homônima série de TV que, sob direção de Omar Marzagão e Úrsula Corona, documentou e avaliou o legado de Olivetti na discografia nacional. Produzidas na cidade do Rio de Janeiro (RJ) no estúdio da Biscoito Fino, gravadora que edita o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop, as gravações foram feitas por elenco que inclui Fagner, Moraes Moreira (1947 – 2020), Davi Moraes, Sandra de Sá, Marcos Valle, Leila Pinheiro, Rogê, Gabriel Moura e Michael Sullivan. Intérprete de três das 11 músicas do álbum O mago do pop, Sullivan dá voz ao primeiro e único grande sucesso de Lincoln Olivetti como compositor, Amor perfeito, balada lançada em 1986 na voz de Roberto Carlos. A canção foi assinada por Lincoln com Sullivan, Paulo Massadas e Robson Jorge (1954 – 1993), guitarrista e tecladista com quem o artista gravou e lançou em 1982 o álbum Robson Jorge & Lincoln Olivetti, cultuado título da discografia de black music feita à moda pop do Brasil. No tributo Lincoln Olivetti – O mago do pop, a balada Amor perfeito também é ouvida na voz da cantora Marina Elali. Já Moraes Moreira e o filho Davi Moraes recriaram Festa do interior, marcha-frevo junina cujo arranjo da gravação original de Gal Costa se tornou referência da habilidade de Lincoln Olivetti para criar magia pop dentro de um estúdio de gravação. https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2020/06/09/maestria-de-lincoln-olivetti-e-revivida-no-album-o-mago-do-pop.ghtml
Por VARIETY 29 nov., 2019
Leading Miami-based international sales and distribution company FiGa Films has picked up worldwide sales rights to Agustin Banchero’s drama, “Las Vacaciones de Hilda” (“Hilda’s Short Summer”). “The film was part of this year’s San Sebastian Int’l Film Festival’s [work in progress section] Cine en Construcción and blew us away,” said FiGa Films’ Sandro Fiorin, adding: “It is the most mature first feature I’ve seen in years.” Produced by Virginia Bogliolo and Juan Alvarez Neme of auteur-driven Uruguayan shingle, Tarkiofilm, “Hilda” centers on the titular character whose self-imposed solitary life is upended when she hears that her son, whom she hasn’t seen in years, is coming to visit. The abrupt cancellation of his visit triggers memories of a past summer. “Her memories of a particular summer spark an emotional pivot for the character,” said Banchero whose inspiration for his film primarily stemmed from his need to understand people close to him. Through its five years of development, it evolved into a nuanced exploration of memory, on understanding how the past affects the present. “It became more of a philosophical search,” he said. As it had to be shot in the winter and summer, he filmed it in two parts with a year’s break in between. “That break was fortuitous as it allowed me to reflect on what I had filmed and see it from a fresh perspective,” he mused. Born in the Uruguayan capital of Montevideo 32 years ago, Banchero earned a filmmaking degree from the Film School of Uruguay after which he directed a series of short films, including “De Las Casas Blancas,” which screened at the LLAF in London and the World Cinema Fest in Amsterdam, among others. Other shorts followed, led by “Las Perdidas,” which played the Malba Festival in Buenos Aires. Banchero is also a visual artist. His work has been recognized on several occasions, including the Grand Prix of the Visual Arts Salon in 2012. Bogliolo, as well as Brazil’s Clarissa Guarilha and Clarissa Pileta Moraes, serve as executive producers. Founded in 2006 by Fiorin and his late partner Alex Garcia, FiGa Films was initially launched to select the best of Latin America’s “new” cinema. It has since expanded to include projects from North America, Europe and Africa and has a library of nearly 100 titles. FiGa Films is handling the sales of Costa Rica’s submission to the Best International Feature Oscar, Antonella Sudasassi’s “The Awakening of the Ants,” which has just been acquired by HBO in the U.S. https://variety.com/2019/film/news/figa-films-snatches-agustin-banchero-debut-feature-las-vacaciones-de-hilda-1203419661/?fbclid=IwAR1shrfbZjcuVMHIUT_LZ58nclCElnxCJn8QVq9CxXKc9Conpr6vHj_WCXc
Por LATAM CINEMA 17 set., 2019
Personajes que emprenden viajes literales o metafóricos y realizadores que se embarcan en la aventura de dirigir su primer largometraje de ficción. Cine en Construcción, el work in progress organizado en forma conjunta por el Festival de San Sebastián (SSIFF) y Cinélatino de Toulouse con el objetivo de impulsar la finalización de películas latinoamericanas y promover su distribución internacional, está conformado por seis óperas primas de Brasil, Uruguay, Colombia y México. Entre el 23 y el 25 de septiembre los proyectos competirán por el Premio de la Industria, que incluye servicios de postproducción y distribución en España. LatAm cinema invita a conocer las primeras imágenes de estas películas y la opinión de sus directores. “Madalena” nace en el contexto de una creciente ola de crímenes de odio en Brasil, y comienza con la aparición del cadáver de una mujer trans. El espíritu de Madalena viajará a diferentes rincones del país, uniendo varias historias en apariencia inconexas. El filme de Madiano Marcheti, producido entre cuatro empresas brasileras, no ha pasado por otros laboratorios o wips antes de llegar a San Sebastián y prevé su estreno para la segunda mitad de 2020. La producción brasileña también está presente, aunque en calidad de coproductor minoritario, en “Las vacaciones de Hilda”, ópera prima de Agustín Banchero. Producida por la uruguaya Tarkiofilm, el filme recibió varios fondos uruguayos para su escritura y producción, el fondo brasileño ANCINE de apoyo a la coproducción y el apoyo del programa Ibermedia, además de haber participado en los laboratorios 3 Puertos y Rotterdam. En este caso el viaje es a través del tiempo, en los recuerdos fragmentados de una mujer que revive un verano debido a la visita frustrada de su hijo. “Este año hay en Cine en Construcción una gran variedad de temas, tratamientos y estilos de realización. Sin embargo, hay una coincidencia temática: dos de las películas, ‘Os caminhos do meu pai’ y ‘El árbol rojo’ son road-movies protagonizadas por un hombre y una niña pequeña”, cuenta a LatAm cinema José Ángel Herrero-Velarde, miembro del Comité de Dirección y del Comité de Selección del SSIFF. “Os caminhos do meu pai” es una coproducción entre Brasil y Polonia dirigida por Mauricio Osaki y ambientada en Vietnam, donde un camionero se ve obligado a viajar con su hija debido a que su suegra está enferma. En “El árbol rojo”, del colombiano Joan Gómez Endara, es un viejo gaitero quien debe hacerse cargo de una medio hermana tras la muerte del padre de ambos, y juntos viajan a la capital en busca de la madre de la niña. El largometraje ya viene transitando un largo recorrido: ha sido seleccionado en el wip del Mercosur Audiovisual, el Encuentro Internacional de Productores de FICCI, el Producers Workshop Premium del Marché du Film, el SØRFOND Pitching Forum, el laboratorio de Rotterdam, el laboratorio de Guiones de Oaxaca, el concurso de guion inédito del Festival del Nuevo Cine Latinoamericano, el BAM, el taller Produire au Sud del Festival des 3 Continents de Nantes y el fondo de escritura del Festival Internacional de Cine de Amiens. También sobre un viaje se trata la mexicana “Sin señas particulares” de Fernanda Valadez, película que ha recibido la beca de escritura de guion del Programa Jóvenes Creadores y el fondo para la producción de FOPROCINE. En ella una madre busca a su hijo, desaparecido mientras intentaba cruzar la frontera que divide México de Estados Unidos. El sexto filme de la sección también es obra de una realizadora mexicana. “Nudo mixteco” de Ángeles Cruz cuenta con el apoyo de FOPROCINE y EFICINE y participó en 2017 el encuentro de coproducción del Festival Internacional de Cine en Guadalajara y en el Talent Market de la Berlinale en 2018. El filme cruza tres historias en un pueblo oaxaqueño: un hombre descubre que su esposa está con otro hombre, una mujer vuelve para el entierro de su madre, y otra deberá enfrentar a su familia para proteger a su hija de una situación abusiva. "Madalena" de Madiano Marcheti (Brasil) Dirección: Madiano Marcheti. Guion: Madiano Marcheti, Thiago Gallego, Tiago Coelho, Thiago Ortman. Producción: Clélia Bessa, Joel Pizzini, Sérgio Pedrosa, Marcos Pieri, Beatriz Martins. Empresas productoras: Pólo Filmes, Raccord Produções, Vira Lata, Terceira Margem. El cuerpo de Madalena, una mujer trans, yace en un campo de soja en el oeste de Brasil. Luziane vive en un barrio pobre de la periferia, ayudando a su madre a coser ropa y tratando de sobrevivir el día a día como anfitriona en un club. En una comunidad cerrada al otro lado de la ciudad vive Cristiano, quien bajo la mirada y presión de su familia intenta demostrar que puede hacerse cargo de la plantación de soja de su padre. A orillas de un arroyo, Bianca y sus amigos hacen un picnic y atraviesan el dolor por la muerte de Madalena. A simple vista, estos personajes no tienen relación. Pero el espíritu de Madalena genera un vínculo entre ellos. “Una ola conservadora atraviesa Brasil. La política del miedo dispara la violencia ya impuesta contra los llamados cuerpos anormales: el nuestro sigue siendo el país que mata a más transexuales en el mundo. Más allá de nuestras crisis políticas y económicas, nos enfrentamos a un crisis de empatía. Superarla implicará tejer juntos nuestro triturado tejido social, humanizando a aquellos que de otro modo podríamos victimizar o demonizar. Madalena, la protagonista ausente que guía la película, es una mujer trans que fue asesinado y abandonada en medio de un campo de soja, un escenario inspirado en mi ciudad natal. Los personajes están paralizados por su muerte con excepción de Bianca, otra mujer trans, cuyo luto se manifiesta en forma de una feroz alegría que afirma la vida. La persistencia de la vida ante la tragedia es mi testimonio personal sobre vidas y cuerpos que merecen existir. Como la opresión demanda desolación, la felicidad es la mayor forma de resistencia”. Madiano Marcheti, director y coguionista. "Las vacaciones de Hilda" de Agustín Banchero (Uruguay - Brasil) Dirección y guion: Agustín Banchero. Producción: Virginia Bogliolo, Juan Álvarez Neme. Empresas productoras: Tarkiofilm (Uruguay) en coproducción con Arissas (Brasil). Elenco: Carla Moscatelli, Gabriel Villanueva, Susana Anselmi, Fernando Rodríguez Compare, Dahiana Méndez. Hilda es una mujer solitaria que vive en el pueblo de Concepción. Intencionalmente quiebra cualquier tipo de relación afectiva con las personas de su entorno cercano. La visita frustrada de su hijo la lleva a vivir un verano en el pasado. “Me interesa pensar en la memoria antes que la idea, antes que cualquier tipo de racionalización, antes que la comprensión o interpretación. La memoria no intelectual sino emotiva. La memoria ubica, discrimina, distorsiona y pone en orden jerárquico a los recuerdos, a las personas, a las cosas y a los lugares. No se puede elegir qué recordar y qué olvidar. En ese espacio es donde habita la culpa, o en el mejor de los casos la responsabilidad, que rompe la temporalidad y aparece sin previo aviso. De eso se trata ésta película, de cómo Hilda intenta comprenderse a través de un tiempo sin tiempo”. Agustín Banchero, director y guionista. "Os caminhos do meu pai” de Mauricio Osaki (Brasil - Polonia) Dirección y guion: Mauricio Osaki. Producción: Sara Silveira, Maria Ionescu, Aneta Zagórska. Empresas productoras: Dezenove Som e Imagens (Brasil), Krakow Film Klaster (Polonia). Elenco: Trung Ahn, Nhi Ngoc. Cuando el solitario camionero Trung regresa a la capital vietnamita luego de uno de sus viajes de rutina, se le informa que su suegra está en el hospital, y su pequeña hija Vy ya no tiene quien la cuide. Trung, sin alternativas, se ve obligado a llevarla en su próximo viaje. Mientras la niña sueña con conocer su ciudad natal, su padre ve el viaje como una oportunidad para entregarla al cuidado de otros. “Soy un cineasta brasileño que actualmente vive en Asia y presenta un proyecto ambientado en Vietnam. No es un recorrido común para un cineasta sudamericano, pero el hecho de provenir de una familia con padre japonés y madre brasileña, y el haber crecido viajando regularmente por Brasil, lo convierte de alguna manera es un desarrollo natural de mi vida como artista: tratando de encontrar puntos en común entre estos dos mundos, una conexión con la que nací y que siento dentro de mí. Este proyecto, al igual que los anteriores, es un intento por reconocer esto”. Mauricio Osaki, director y guionista. "El árbol rojo" de Joan Gómez Endara (Colombia - Panamá - Francia) Dirección: Joan Gómez Endara. Guion: Joan Gómez Endara, Iván Sierra. Producción: Sonia Barrera Gutiérrez, Joan Gómez, Viviana Gómez. Empresas productoras: Big Sur Películas en coproducción con Viso Producciones (Colombia), Mass Media Communications (Panamá), In Vivo (Francia). Elenco: Reparto: Carlos Vergara, Shaday Velasquez, Jhoyner Salgado. Tras la muerte de su padre, un veterano gaitero llamado Eliécer queda a cargo de una medio hermana desconocida llamada Esperanza. La misión es llevarla a la capital en busca de su madre, quien la abandonó cuando era bebé. Eliecer emprende el viaje en compañía de Toño, un joven lanchero que desea llegar a la ciudad para convertirse en campeón de boxeo. Durante el recorrido, Eliecer se enfrenta a la decisión de reencontrar el hogar y la familia que ambos han perdido. “Un retirado gaitero silba la melodía que cantan los pájaros del solar de su casa: esa imagen fue el punto de partida para “El árbol rojo”. Me interesó el pasado de este hombre, su herencia musical, su padre, el porqué de su retiro, su gaita y el significado de ese canto casi al unísono con los pájaros. En este caldo de cultivo se fue revelando Eliecer y su historia, y luego apareció Esperanza, su media hermana, permitiéndome de esa manera ir encontrando una película que pretende entregar una visión íntima sobre las heridas causadas por las relaciones familiares rotas“. Joan Gómez Endara, director y coguionista. "Sin señas particulares" de Fernanda Valadez (México) Dirección y guion: Fernanda Valadez. Producción: Astrid Rondero. Empresas productoras: Corpulenta Producciones y Avanti Pictures. Elenco: Mercedes Hernández, David Illescas, Juan Jesús Varela. Magdalena emprende una travesía en busca de su hijo, desaparecido en su camino a la frontera con Estados Unidos. Su recorrido entre pueblos y paisajes desolados del México actual la conduce a conocer a Miguel, un joven recién deportado de los Estados Unidos que viaja de vuelta a casa. Así se acompañan: Magdalena buscando a su hijo y Miguel esperando ver a su madre de nuevo, en un territorio donde deambulan juntos víctimas y victimarios. “Empecé a investigar sobre la violencia en México y en particular sobre la desaparición forzada alrededor de 2011. En aquel entonces apenas abríamos los ojos ante fenómenos que expresan una profunda crisis social y humana: desapariciones y asesinatos de activistas, periodistas, migrantes, mujeres, viajeros. Tratando de comprender esa vorágine, filmé un cortometraje titulado ‘400 maletas’, que fue mi primer acercamiento a la historia que aborda ‘Sin señas particulares’. Tras esa experiencia busqué una forma narrativa más coral y menos naturalista que me permitiera explorar el interior de los personajes y al mismo abordar los fenómenos sociales que inspiraron el proyecto. ‘Sin señas particulares’ se convirtió en una historia de camino, un road movie con tintes de thriller que transita por algunos de los insólitos y complejos parajes del México actual”. Fernanda Valadez, directora y guionista. "Nudo mixteco" de Ángeles Cruz (México) Dirección y guion: Ángeles Cruz. Producción: Lola Ovando, Lucía Carreras. Empresas productoras: Madrecine, EI2 Media. Elenco: Noé Hernández, Aida López, Eileen Yáñez, Sonia Couoh, Myriam Bravo, Jorge Doal. Tres historias se cruzan durante la fiesta patronal de San Mateo, un pueblo de la mixteca oaxaqueña: Esteban regresa después de tres años y descubre que, en su ausencia, su esposa se juntó con otro hombre. Enfurecido, la somete a juicio ante la asamblea comunitaria. María vuelve para enterrar a su madre pero su padre la echa del velorio, entonces ella le propone a Piedad, su amor de la infancia, irse juntas a Ciudad de México. Toña revive el dolor por el abuso del que fue víctima en el pasado a través de la realidad que vive ahora su hija, y deberá enfrentar a su familia para protegerla. “La película cuenta quién soy yo, quién es mi madre, quién fue mi abuela, habla de nosotras. Un retrato cotidiano en mixteco y español, donde la voz de las mujeres indígenas es el susurro que toma fuerza para enfrentar nuestros miedos, vencer nuestros prejuicios y manifestar nuestro derecho al gozo y a la libre elección sobre nuestros cuerpos y nuestra intimidad. No es un retrato condescendiente. Nuestra historia deja de manifiesto las ventajas y desventajas de los usos y costumbres, el machismo imperante en nuestros pueblos al que nos exponemos día a día y las voces silenciadas de las lesbianas. En un mundo tremendamente desigual, me cuestiono qué pasa en nuestra intimidad”. Ángeles Cruz, directora y guionista. https://www.latamcinema.com/especiales-web/el-primer-viaje-seis-operas-primas-compiten-en-cine-en-construccion-36/?fbclid=IwAR1RkWEegYM4fN7vWgIwFHfabQ79BgmlC_AjRfHrkR6y730X7y_sRt4jmaw
Mais Posts
Share by: