Layout do blog

Novo mural de grandes proporções para deleite dos cariocas, uma intervenção criada pela artista mineira RafaMon e produzido pela ARISSAS

RIO - Quem tem a imaginação fértil e costuma transitar pela Praia de Botafogo já consegue ouvir o canto da sereia que, há uma semana, a artista Rafa Mon começou a grafitar na empena de um prédio residencial da via. O painel multicolorido vai ocupar uma área de 432 metros quadrados (36 m de altura x 12 de largura) e é um projeto pessoal da mineira de Monte Sião, radicada no Rio há 13 anos, que costuma desenhar animais, figuras mitológicas e formas femininas nas cores do arco-íris.

— Me arrepio só de pensar. Moro no bairro e estava há meses namorando esse prédio. Escolhi pintar uma sereia porque estou de frente para a Baía de Guanabara, e tem tudo a ver com o Rio. Sou muito apaixonada por esta cidade, digo que não nasci aqui por um equívoco do destino. E gosto de pinturas bem coloridas. A rua já é muito dura e cinza. Ela estima que o grafite — que vai consumir 75 latas de spray e 184 litros de tinta acrílica, doados por empresas parceiras —, ficará pronto no sábado. Os toques finais do desenho, uma pomba mirando o Cristo Redentor, com a frase “Olhai por nós”, não estavam previstos inicialmente. Mas, na véspera de fazer o esboço da arte, no fim de abril, Rafa presenciou um tiroteio de dentro do restaurante onde estava, na Rua Arnaldo Quintela, em Botafogo. E quis incluir uma mensagem de paz.

— Os bandidos pararam na frente do restaurante e desceram fortemente armados. Achei que eles iriam entrar e fazer os clientes reféns. Nunca tinha passado por uma situação como essa no Rio, achei que fosse morrer. Por isso, quis passar essa mensagem de alegria, leveza e socorro para a cidade, que vive uma situação de abandono. Esse pedaço de Botafogo tem tido muitos assaltos. Ontem (terça-feira) eu vi um cara roubando o celular de uma mulher do alto do andaime — contou ela, enquanto trabalhava na altura do 12º andar do prédio. Rafa, que tem feito o grafite com a ajuda de um andaime, conta que, para fazer o desenho gigante, usou um projetor de cinema para marcar os traços. 
— Se eu tivesse que fazer toda a marcação sem a ajuda do projetor, levaria três dias. Com ele, fiz isso em quatro horas, uma noite — diz.

“Moro no bairro e estava há meses namorando esse prédio. Escolhi pintar uma sereia porque estou de frente para a Baía de Guanabara, e tem tudo a ver com o Rio. E gosto de pinturas bem coloridas. A rua já é muito dura e cinza ”

Artista que produziu o painel em Botafogo
Rafa faz questão de frisar que a empreitada tem aval do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-RJ). A empreitada também foi aprovada em assembleia pelos condôminos do edifício, e a autorização, registrada em ata.
— Disse aos moradores que achava que o painel nos daria uma visibilidade maior e ajudaria a valorizar o imóvel e o entorno, que tem muitos problemas de segurança. Todo mundo concordou — diz a advogada Marianna Moraes, síndica do prédio cuja empena pode ser vista do Cristo Redentor e do Aterro do Flamengo. Quando terminar de grafitar uma das empenas do prédio, Rafa partirá para a outra, que ganhará um painel ainda maior, com 1.476 metros quadrados (41 x 36m), cujo teor a artista faz mistério: só revela que terá relação com a sereia. Os moradores do bairro e os passantes já agradecem a novidade.
— Achei o mural da sereia muito legal, trouxe cor para Botafogo. O bairro só se beneficia — destaca o empresário Caio Serra, que acaba de se mudar para a região.

PAINEL NO PARQUE DE MADUREIRA
A grafiteira tem outros 15 painéis nas ruas do Rio, em lugares como o Boulevard Olímpico, na Zona Portuária, e o Parque Madureira, na Zona Norte. Ela também é responsável pelo desenho que enfeita o teto das arcadas da Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema. Aos 39 anos, Rafa Mon começou a investir nos sprays há cerca de quatro anos, depois de um período trabalhando com moda, quando usava canetinhas para dar bossa a sandálias, bolsas e óculos. O espaço no grafite, que ela diz ser um meio muito machista, foi conquistado, diz Rafa, na marra.  — Se eu fosse homem, desde o começo teria sido acolhida por grupos de grafite para aprender mais. Tive que chutar a porta, trabalhar muito mais para mostrar o meu valor.



Por Universa UOL 17 abr., 2022
Filha de Mano Brown, Domenica Dias grava filme sobre aborto: 'culpa e medo'
Por La Diaria 06 dez., 2021
"Las Vacaciones de Hilda", de Agustín Banchero, ganó el Premio ACCU  Mejor Película, Mejor Dirección, Mejor Ópera Prima, Mejor Actriz y Mejor Montaje para el primer largometraje del director uruguayo
Por Fotogramas 19 set., 2021
‘Las vacaciones de Hilda', o la mecánica del tiempo de Agustín Banchero  Potentísima ópera prima.
Por El País 02 ago., 2021
"Las vacaciones de Hilda", la película uruguaya que competirá en San Sebastian Es la opera prima de Agustín Banchero y se verá en la sección New Directions de la muestra de cine; aún falta conocer la grilla de Horizontes latinos, donde puede haber más uruguayos.  02/08/2021
Por G1 09 jun., 2020
Ao sair de cena há cinco anos, o compositor, pianista, arranjador e produtor musical fluminense Lincoln Olivetti (17 de abril de 1954 – 13 de janeiro de 2015) começou a ter reavaliada a relevante contribuição que deu à música brasileira. Um dos pioneiros no uso (e abuso) dos sintetizadores, esse mestre dos teclados foi nome fundamental na arquitetura da sonoridade tecnopop construída na MPB a partir dos anos 1980. Se por vezes pasteurizou a música brasileira com padronizados arranjos eletrônicos, Lincoln também criou pura magia pop ao atuar como músico e sobretudo arranjador em discos de Elba Ramalho, Gal Costa, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Lulu Santos, Rita Lee, Roberto Carlos, Sandra de Sá, Tim Maia (1942 – 1998) e Xuxa, entre muitos outros nomes em atividade nas décadas de 1980 e 1990. Exemplos da maestria do maestro, mago dos estúdios, os arranjos feitos por Lincoln Olivetti para as gravações originais das músicas Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980), Festa do interior (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981) e Banho de cheiro (Carlos Fernando, 1983) já justificam a celebração do artista no álbum Lincoln Olivetti – O mago do pop. Programado para chegar ao mercado fonográfico a partir de quarta-feira, 10 de junho, o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop reúne onze gravações feitas para a homônima série de TV que, sob direção de Omar Marzagão e Úrsula Corona, documentou e avaliou o legado de Olivetti na discografia nacional. Produzidas na cidade do Rio de Janeiro (RJ) no estúdio da Biscoito Fino, gravadora que edita o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop, as gravações foram feitas por elenco que inclui Fagner, Moraes Moreira (1947 – 2020), Davi Moraes, Sandra de Sá, Marcos Valle, Leila Pinheiro, Rogê, Gabriel Moura e Michael Sullivan. Intérprete de três das 11 músicas do álbum O mago do pop, Sullivan dá voz ao primeiro e único grande sucesso de Lincoln Olivetti como compositor, Amor perfeito, balada lançada em 1986 na voz de Roberto Carlos. A canção foi assinada por Lincoln com Sullivan, Paulo Massadas e Robson Jorge (1954 – 1993), guitarrista e tecladista com quem o artista gravou e lançou em 1982 o álbum Robson Jorge & Lincoln Olivetti, cultuado título da discografia de black music feita à moda pop do Brasil. No tributo Lincoln Olivetti – O mago do pop, a balada Amor perfeito também é ouvida na voz da cantora Marina Elali. Já Moraes Moreira e o filho Davi Moraes recriaram Festa do interior, marcha-frevo junina cujo arranjo da gravação original de Gal Costa se tornou referência da habilidade de Lincoln Olivetti para criar magia pop dentro de um estúdio de gravação. https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2020/06/09/maestria-de-lincoln-olivetti-e-revivida-no-album-o-mago-do-pop.ghtml
Por VARIETY 29 nov., 2019
Leading Miami-based international sales and distribution company FiGa Films has picked up worldwide sales rights to Agustin Banchero’s drama, “Las Vacaciones de Hilda” (“Hilda’s Short Summer”). “The film was part of this year’s San Sebastian Int’l Film Festival’s [work in progress section] Cine en Construcción and blew us away,” said FiGa Films’ Sandro Fiorin, adding: “It is the most mature first feature I’ve seen in years.” Produced by Virginia Bogliolo and Juan Alvarez Neme of auteur-driven Uruguayan shingle, Tarkiofilm, “Hilda” centers on the titular character whose self-imposed solitary life is upended when she hears that her son, whom she hasn’t seen in years, is coming to visit. The abrupt cancellation of his visit triggers memories of a past summer. “Her memories of a particular summer spark an emotional pivot for the character,” said Banchero whose inspiration for his film primarily stemmed from his need to understand people close to him. Through its five years of development, it evolved into a nuanced exploration of memory, on understanding how the past affects the present. “It became more of a philosophical search,” he said. As it had to be shot in the winter and summer, he filmed it in two parts with a year’s break in between. “That break was fortuitous as it allowed me to reflect on what I had filmed and see it from a fresh perspective,” he mused. Born in the Uruguayan capital of Montevideo 32 years ago, Banchero earned a filmmaking degree from the Film School of Uruguay after which he directed a series of short films, including “De Las Casas Blancas,” which screened at the LLAF in London and the World Cinema Fest in Amsterdam, among others. Other shorts followed, led by “Las Perdidas,” which played the Malba Festival in Buenos Aires. Banchero is also a visual artist. His work has been recognized on several occasions, including the Grand Prix of the Visual Arts Salon in 2012. Bogliolo, as well as Brazil’s Clarissa Guarilha and Clarissa Pileta Moraes, serve as executive producers. Founded in 2006 by Fiorin and his late partner Alex Garcia, FiGa Films was initially launched to select the best of Latin America’s “new” cinema. It has since expanded to include projects from North America, Europe and Africa and has a library of nearly 100 titles. FiGa Films is handling the sales of Costa Rica’s submission to the Best International Feature Oscar, Antonella Sudasassi’s “The Awakening of the Ants,” which has just been acquired by HBO in the U.S. https://variety.com/2019/film/news/figa-films-snatches-agustin-banchero-debut-feature-las-vacaciones-de-hilda-1203419661/?fbclid=IwAR1shrfbZjcuVMHIUT_LZ58nclCElnxCJn8QVq9CxXKc9Conpr6vHj_WCXc
Mais Posts
Share by: