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"Tão Longe é Aqui" terá sua estréia na Premiére Brasil do Festival do Rio

Festival do Rio anuncia os selecionados para a Première Brasil
São 11 longas de ficção e 8 documentários na mostra competitiva
 
André Miranda

RIO - Mais de 40 longas-metragens e mais de 30 curtas brasileiros, a maioria inédita, estarão no Festival do Rio. Um dos principais eventos de cinema do país, o Festival anunciou nesta terça-feira os selecionados para a Première Brasil, seção em que se concentram as produções nacionais e de onde sairão os vencedores do troféu Redentor. A lista inclui nomes já consagrados, como Marcelo Gomes, Cao Guimarães e Sérgio Bianchi, e promessas, como Ricardo Targino e Fernando Coimbra.

Na seleção da mostra competitiva de longas, estão onze produções: “De menor”, de Caru Alves de Souza; “Entre nós”, de Paulo Morelli; “Estrada 47 — A montanha”, de Vicente Ferraz; “O homem das multidões”, de Marcelo Gomes e Cao Guimarães; “Jogo das decapitações”, de Sérgio Bianchi; “O lobo atrás da porta”, de Fernando Coimbra; “Os amigos”, de Lina Chamie; “Periscópio”, de Kiko Goifman; “Quase samba”, de Ricardo Targino; “Tatuagem”, de Hilton Lacerda; e “Minutos atrás”, de Caio Sóh.

Desses, sete terão sua primeira exibição mundial no Festival do Rio. Apenas “De menor” e “O lobo atrás da porta” terão projeções anteriores, no Festival de Cinema de Toronto, ainda em setembro; enquanto que “Tatuagem” e “Os amigos” integraram a programação do Festival de Gramado, no mês passado.
— É muito bonito estrear em casa e mais bonito ainda ver como a realidade do Brasil, de junho para cá, fez com que aquilo que escrevi anos atrás possa chegar à tela possa chegar à tela num momento em que o universo e a trama ali apresentados são mais compreensíveis que nunca — diz Ricardo Targino.

Já entre os documentários, a competição terá oito longas: “A farra do circo”, de Roberto Berliner e Pedro Bronz; “A gente”, de Aly Muritiba; “Cativas, presas pelo coração”, de Joana Nin; “Cidade de Deus — 10 anos depois”, de Cavi Borges e Luciano Vidigal; “Conversa com JH”, de Ernesto Rodrigues; “Damas do samba”, de Susanna Lira; “Fla-Flu”, de Renato Terra; e “Histórias de Arcanjo — Um documentário sobre Tim Lopes”, de Guilherme Azevedo, sendo que este último é o único que já teve alguma exibição prévia, no Festival de Cinema Brasileiro de Paris, em abril. 

— O Festival do Rio é uma referência internacional e tem um charme todo especial. Será uma alegria exibir um filme sobre o Fla-Flu num festival com essa alma carioca — afirma Renato Terra.O Festival do Rio será realizado em 28 salas da cidade, entre os dias 26 de setembro e 10 de outubro. Na abertura, será exibido “Amazônia — Planeta verde”, de Thierry Ragobert.

— Para a Première Brasil, nós tivemos 92 documentários e 70 ficções inscritos — afirma Ilda Santiago — O que me chamou a atenção foi termos conseguido reunir numa mesma mostra filmes de veteranos e filmes de estreantes.

A lista completa dos filmes da Première Brasil segue abaixo:

LONGAS-METRAGENS

Mostra competitiva de longas-metragens de ficção: "De menor", de Caru Alves de Souza; "Entre nós", de Paulo Morelli; "Estrada 47 - A montanha", de Vicente Ferraz; "O homem das multidões", de Marcelo Gomes e Cao Guimarães; "Jogo das decapitações", de Sérgio Bianchi; "O lobo atrás da porta", de Fernando Coimbra; "Os amigos", de Lina Chamie; "Periscópio", de Kiko Goifman; "Quase samba", de Ricardo Targino; "Tatuagem", de Hilton Lacerda; e "Minutos atrás", de Caio Sóh.

Mostra competitiva de longas-metragens de documentário: "A farra do circo", de Roberto Berliner e Pedro Bronz; "A gente", de Aly Muritiba; "Cativas, presas pelo coração", de Joana Nin; "Cidade de Deus - 10 anos depois", de Cavi Borges e Luciano Vidigal; "Conversa com JH", de Ernesto Rodrigues; "Damas do samba", de Susanna Lira; "Fla x Flu", de Renato Terra; e "Histórias de Arcanjo - Um documentário sobre Tim Lopes", de Guilherme Azevedo.

Mostra Novos Rumos - Longas-metragens de ficção: "Mar Negro", de Rodrigo Aragão; "O exército do caos", de Frederico Machado; "O menino e o mundo", de Alê Abreu; "O Rio nos pertence", de Ricardo Pretti; "O uivo da gaita", de Bruno Safadi; "Rio cigano", de Julia Zakia.

Mostra Novos Rumos - Longas-metragens de documentário: "Carioca era um rio", de Simplício Neto; e "Tão longe é aqui", de Eliza Capai.
Longas-metragens hors concours de ficção: "Educação sentimental", de Julio Bressane; "Gata velha ainda mia", de Rafael Primot; e "Mato sem cachorro", de Pedro Amorim.

Longas-metragens hors concours de documentário: "Cauby - Começaria tudo outra vez", de Nelson Hoineff; "Feio, eu?", de Helena Ignez; "Mataram meu irmão", de Cristiano Burlan; "Serra Pelada: A lenda da montanha de ouro", de Victor Lopes; e "Vinte - RioFilme, 20 anos de cinema brasileiro", de Carlos Diegues.

Mostra Retratos - Longas-metragens: "Em busca de Iara", de Flávio Frederico; "Mário Lago", de Marco Abujamra e Markão Oliveira; "Mazzaropi", de Celso Sabadin; "Ozualdo Candeias e o cinema", de Eugenio Puppo; e "Sinais de cinza, a peleja de Olney contra o Dragão da Maldade", de Henrique Dantas.

Longas-metragens brasileiros na Mostra Panorama: "O grande Kilapy", de Zézé Gamboa; "Ensaio", de Tania Lamarca; e "Mão na luva", de José Joffily e Roberto Bomtempo.

Longa-metragem brasileiro na mostra Tesouros: "Bonequinho de seda", de Oduvaldo Vianna, Gilda de Abreu, Delorges Caminha, Conchita de Moraes e Dea Selva.

Longa-metragem brasileiro da mostra DOX: "Setenta", de Emilia Silveira.

CURTAS-METRAGENS

Mostra Competitiva de curtas-metragens de ficção: "Até o céu leva mais ou menos 15 minutos", de Camila Battistetti; "Apocalipse de verão", de Carolina Durão; "Não estamos sonhando", de Luiz Pretti; "O caminhão do meu pai", de Mauricio Osaki; "Graça", de Anna Clara Peltier; "Cine centímetro", de Dannon Lacerda; "Parque soviético", de Karen Black; "O homem sensorial", de Eugenio Puppo; e "Tremor", de Ricardo Alves Jr..

Mostra Competitiva de curtas-metragens de documentário: "Jessy", de Paula Lice, Rodrigo Luna e Ronei Jorge; "Contratempo", de Bruno Jorge; "Efeito Casimiro", de Clarice Saliby; "A queima", de Diego Benevides; "Contos da Maré", de Douglas Soares; "A última fronteira", de Diogo Faggiano; "Luna e Cinara", de Clara Linhart; e "Malunguinho", de Felipe Peres Calheiros.

Mostra Novos Rumos - Curtas-metragens de ficção: "Au revoir", de Milena Times; "Todos os dias em que sou estrangeiro", de Eduardo Morotó; "Lição de esqui", de Leonardo Mouramateus e Samuel Brasileiro; "Frineia", de Aline Portugal; "Alguém no futuro", de Salomão Santana; e "Sobre a mesa", de Jo Serfaty.

Mostra Novos Rumos - Curta-metragem de documentário: "Fogo-pagou", de Ramon Batista.

Curtas-metragens hors concours de ficção: "Pouco mais de um mês", de André Novais Oliveira; "Pietro", de Hsu Chien Hsin; "O tempo que leva", de Cíntia Domit Bittar; "Terno", de Gabriela Amaral Almeida e Luana Demange; "Porcos raivosos", de Isabel Penoni e Leonardo Sette; e "O poder dos afetos", de Helena Ignez.

Curta-metragem hors concours de documentário: "Pátio", de Aly Muritiba.

Mostra Retratos - Curta-metragem: "Em cartaz", de Fernanda Teixeira.

Curta-metragem brasileiro na mostra Panorama: "A serpente que dança", de João de Mendonça Lima Filho.



Por Universa UOL 17 abr., 2022
Filha de Mano Brown, Domenica Dias grava filme sobre aborto: 'culpa e medo'
Por La Diaria 06 dez., 2021
"Las Vacaciones de Hilda", de Agustín Banchero, ganó el Premio ACCU  Mejor Película, Mejor Dirección, Mejor Ópera Prima, Mejor Actriz y Mejor Montaje para el primer largometraje del director uruguayo
Por Fotogramas 19 set., 2021
‘Las vacaciones de Hilda', o la mecánica del tiempo de Agustín Banchero  Potentísima ópera prima.
Por El País 02 ago., 2021
"Las vacaciones de Hilda", la película uruguaya que competirá en San Sebastian Es la opera prima de Agustín Banchero y se verá en la sección New Directions de la muestra de cine; aún falta conocer la grilla de Horizontes latinos, donde puede haber más uruguayos.  02/08/2021
Por G1 09 jun., 2020
Ao sair de cena há cinco anos, o compositor, pianista, arranjador e produtor musical fluminense Lincoln Olivetti (17 de abril de 1954 – 13 de janeiro de 2015) começou a ter reavaliada a relevante contribuição que deu à música brasileira. Um dos pioneiros no uso (e abuso) dos sintetizadores, esse mestre dos teclados foi nome fundamental na arquitetura da sonoridade tecnopop construída na MPB a partir dos anos 1980. Se por vezes pasteurizou a música brasileira com padronizados arranjos eletrônicos, Lincoln também criou pura magia pop ao atuar como músico e sobretudo arranjador em discos de Elba Ramalho, Gal Costa, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Lulu Santos, Rita Lee, Roberto Carlos, Sandra de Sá, Tim Maia (1942 – 1998) e Xuxa, entre muitos outros nomes em atividade nas décadas de 1980 e 1990. Exemplos da maestria do maestro, mago dos estúdios, os arranjos feitos por Lincoln Olivetti para as gravações originais das músicas Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980), Festa do interior (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981) e Banho de cheiro (Carlos Fernando, 1983) já justificam a celebração do artista no álbum Lincoln Olivetti – O mago do pop. Programado para chegar ao mercado fonográfico a partir de quarta-feira, 10 de junho, o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop reúne onze gravações feitas para a homônima série de TV que, sob direção de Omar Marzagão e Úrsula Corona, documentou e avaliou o legado de Olivetti na discografia nacional. Produzidas na cidade do Rio de Janeiro (RJ) no estúdio da Biscoito Fino, gravadora que edita o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop, as gravações foram feitas por elenco que inclui Fagner, Moraes Moreira (1947 – 2020), Davi Moraes, Sandra de Sá, Marcos Valle, Leila Pinheiro, Rogê, Gabriel Moura e Michael Sullivan. Intérprete de três das 11 músicas do álbum O mago do pop, Sullivan dá voz ao primeiro e único grande sucesso de Lincoln Olivetti como compositor, Amor perfeito, balada lançada em 1986 na voz de Roberto Carlos. A canção foi assinada por Lincoln com Sullivan, Paulo Massadas e Robson Jorge (1954 – 1993), guitarrista e tecladista com quem o artista gravou e lançou em 1982 o álbum Robson Jorge & Lincoln Olivetti, cultuado título da discografia de black music feita à moda pop do Brasil. No tributo Lincoln Olivetti – O mago do pop, a balada Amor perfeito também é ouvida na voz da cantora Marina Elali. Já Moraes Moreira e o filho Davi Moraes recriaram Festa do interior, marcha-frevo junina cujo arranjo da gravação original de Gal Costa se tornou referência da habilidade de Lincoln Olivetti para criar magia pop dentro de um estúdio de gravação. https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2020/06/09/maestria-de-lincoln-olivetti-e-revivida-no-album-o-mago-do-pop.ghtml
Por VARIETY 29 nov., 2019
Leading Miami-based international sales and distribution company FiGa Films has picked up worldwide sales rights to Agustin Banchero’s drama, “Las Vacaciones de Hilda” (“Hilda’s Short Summer”). “The film was part of this year’s San Sebastian Int’l Film Festival’s [work in progress section] Cine en Construcción and blew us away,” said FiGa Films’ Sandro Fiorin, adding: “It is the most mature first feature I’ve seen in years.” Produced by Virginia Bogliolo and Juan Alvarez Neme of auteur-driven Uruguayan shingle, Tarkiofilm, “Hilda” centers on the titular character whose self-imposed solitary life is upended when she hears that her son, whom she hasn’t seen in years, is coming to visit. The abrupt cancellation of his visit triggers memories of a past summer. “Her memories of a particular summer spark an emotional pivot for the character,” said Banchero whose inspiration for his film primarily stemmed from his need to understand people close to him. Through its five years of development, it evolved into a nuanced exploration of memory, on understanding how the past affects the present. “It became more of a philosophical search,” he said. As it had to be shot in the winter and summer, he filmed it in two parts with a year’s break in between. “That break was fortuitous as it allowed me to reflect on what I had filmed and see it from a fresh perspective,” he mused. Born in the Uruguayan capital of Montevideo 32 years ago, Banchero earned a filmmaking degree from the Film School of Uruguay after which he directed a series of short films, including “De Las Casas Blancas,” which screened at the LLAF in London and the World Cinema Fest in Amsterdam, among others. Other shorts followed, led by “Las Perdidas,” which played the Malba Festival in Buenos Aires. Banchero is also a visual artist. His work has been recognized on several occasions, including the Grand Prix of the Visual Arts Salon in 2012. Bogliolo, as well as Brazil’s Clarissa Guarilha and Clarissa Pileta Moraes, serve as executive producers. Founded in 2006 by Fiorin and his late partner Alex Garcia, FiGa Films was initially launched to select the best of Latin America’s “new” cinema. It has since expanded to include projects from North America, Europe and Africa and has a library of nearly 100 titles. FiGa Films is handling the sales of Costa Rica’s submission to the Best International Feature Oscar, Antonella Sudasassi’s “The Awakening of the Ants,” which has just been acquired by HBO in the U.S. https://variety.com/2019/film/news/figa-films-snatches-agustin-banchero-debut-feature-las-vacaciones-de-hilda-1203419661/?fbclid=IwAR1shrfbZjcuVMHIUT_LZ58nclCElnxCJn8QVq9CxXKc9Conpr6vHj_WCXc
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