Layout do blog

Arte urbana ganha mostra de filmes no Rio de Janeiro

Evento na Caixa Cultural reúne, até 4 de novembro, produções feitas no Brasil e no exterior 
Carlos Albuquerque

RIO - Muitas vezes vista de passagem, a arte de rua, aquela feita em muros, viadutos, pontes, paredes, tapumes e qualquer outra “tela” improvisada em meio ao ritmo apressado das cidades, ganha um pausa para a reflexão na Caradura. Esse é o nome de guerra da Mostra Internacional de Filmes de Arte Urbana, que começa nesta terça na Caixa Cultural. Até o dia 4 de novembro, em sessões às 14h, 16h e 18h, vão ser exibidos curtas, médias e longas-metragens que abordam a interação, muitas vezes conflitante, entre alguns criadores e os espaços públicos. Ao final de cada semana, haverá também um debate entre cineastas, produtores e artistas, aberto ao público.

— Pensamos no nome Caradura porque a maior parte desses artistas faz o seu trabalho sem pedir permissão para ninguém — afirma Clarissa Guarilha, idealizadora e uma das produtoras da mostra. — Queremos dar um panorama da produção visual da arte urbana, que é bem documentada no exterior, mas ainda pouco registrada no Brasil, mesmo com o país tendo produzido nomes como osgemeos, cujo trabalho é reconhecido em todo o mundo.

Mesmo com um vazio notável na programação — “Exit through the gift shop”, documentário sobre Banksy, o mais famoso artista de rua do mundo, não está incluído na mostra —, o evento junta produções clássicas como “Wilde style” e “Style wars” (que mostram os primórdios do grafite em Nova York nos anos 1980) e outras mais recentes, como “Chile style”, de Pablo Aravena (curador da mostra) curta sobre o movimento nas ruas de Santiago.
— O filme do Banksy só não entrou na mostra por problemas de orçamento, mas há outros que mostram como esse tipo de trabalho se popularizou, chegando bem perto do mainstream, o que já gera outras discussões — afirma a produtora.

Das produções nacionais incluídas na mostra, só há dois longas, curiosamente sobre um mesmo (e polêmico) tema: a pichação, assunto de “Pixo”, de João Wainer e Roberto Oliveira (de 2009); e “Luz, câmera, pichação”, de Gustavo Coelho, Marcelo Guerra e Bruno Caetano, de 2011.
— Só reparamos isso quando fechamos a programação. Talvez isso possa ser atribuído à toda polêmica que cerca a pichação e gera muita curiosidade sobre ela — diz Clarissa. O restante da programação reúne filmes como “Largo do Machado”, sobre a passagem pelo Rio do francês Thomas Herriot (que faz desenhos nas calçadas com nanquim), e “Ossória”, sobre Alexandre Orion, artista paulistano que utiliza a fuligem da poluição dos túneis para compor sua arte.

— Encontro a motivação para trabalhar na rua quando acredito que a minha escolha individual se comunica com o coletivo — diz Orion. — Acho que foi o caso desse trabalho nos túneis de São Paulo, que o filme documenta. Afinal, a sujeira naquelas paredes reflete a péssima qualidade do ar que respiramos.


https://oglobo.globo.com/cultura/arte-urbana-ganha-mostra-de-filmes-6485635
Por Universa UOL 17 abr., 2022
Filha de Mano Brown, Domenica Dias grava filme sobre aborto: 'culpa e medo'
Por La Diaria 06 dez., 2021
"Las Vacaciones de Hilda", de Agustín Banchero, ganó el Premio ACCU  Mejor Película, Mejor Dirección, Mejor Ópera Prima, Mejor Actriz y Mejor Montaje para el primer largometraje del director uruguayo
Por Fotogramas 19 set., 2021
‘Las vacaciones de Hilda', o la mecánica del tiempo de Agustín Banchero  Potentísima ópera prima.
Por El País 02 ago., 2021
"Las vacaciones de Hilda", la película uruguaya que competirá en San Sebastian Es la opera prima de Agustín Banchero y se verá en la sección New Directions de la muestra de cine; aún falta conocer la grilla de Horizontes latinos, donde puede haber más uruguayos.  02/08/2021
Por G1 09 jun., 2020
Ao sair de cena há cinco anos, o compositor, pianista, arranjador e produtor musical fluminense Lincoln Olivetti (17 de abril de 1954 – 13 de janeiro de 2015) começou a ter reavaliada a relevante contribuição que deu à música brasileira. Um dos pioneiros no uso (e abuso) dos sintetizadores, esse mestre dos teclados foi nome fundamental na arquitetura da sonoridade tecnopop construída na MPB a partir dos anos 1980. Se por vezes pasteurizou a música brasileira com padronizados arranjos eletrônicos, Lincoln também criou pura magia pop ao atuar como músico e sobretudo arranjador em discos de Elba Ramalho, Gal Costa, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Lulu Santos, Rita Lee, Roberto Carlos, Sandra de Sá, Tim Maia (1942 – 1998) e Xuxa, entre muitos outros nomes em atividade nas décadas de 1980 e 1990. Exemplos da maestria do maestro, mago dos estúdios, os arranjos feitos por Lincoln Olivetti para as gravações originais das músicas Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980), Festa do interior (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981) e Banho de cheiro (Carlos Fernando, 1983) já justificam a celebração do artista no álbum Lincoln Olivetti – O mago do pop. Programado para chegar ao mercado fonográfico a partir de quarta-feira, 10 de junho, o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop reúne onze gravações feitas para a homônima série de TV que, sob direção de Omar Marzagão e Úrsula Corona, documentou e avaliou o legado de Olivetti na discografia nacional. Produzidas na cidade do Rio de Janeiro (RJ) no estúdio da Biscoito Fino, gravadora que edita o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop, as gravações foram feitas por elenco que inclui Fagner, Moraes Moreira (1947 – 2020), Davi Moraes, Sandra de Sá, Marcos Valle, Leila Pinheiro, Rogê, Gabriel Moura e Michael Sullivan. Intérprete de três das 11 músicas do álbum O mago do pop, Sullivan dá voz ao primeiro e único grande sucesso de Lincoln Olivetti como compositor, Amor perfeito, balada lançada em 1986 na voz de Roberto Carlos. A canção foi assinada por Lincoln com Sullivan, Paulo Massadas e Robson Jorge (1954 – 1993), guitarrista e tecladista com quem o artista gravou e lançou em 1982 o álbum Robson Jorge & Lincoln Olivetti, cultuado título da discografia de black music feita à moda pop do Brasil. No tributo Lincoln Olivetti – O mago do pop, a balada Amor perfeito também é ouvida na voz da cantora Marina Elali. Já Moraes Moreira e o filho Davi Moraes recriaram Festa do interior, marcha-frevo junina cujo arranjo da gravação original de Gal Costa se tornou referência da habilidade de Lincoln Olivetti para criar magia pop dentro de um estúdio de gravação. https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2020/06/09/maestria-de-lincoln-olivetti-e-revivida-no-album-o-mago-do-pop.ghtml
Por VARIETY 29 nov., 2019
Leading Miami-based international sales and distribution company FiGa Films has picked up worldwide sales rights to Agustin Banchero’s drama, “Las Vacaciones de Hilda” (“Hilda’s Short Summer”). “The film was part of this year’s San Sebastian Int’l Film Festival’s [work in progress section] Cine en Construcción and blew us away,” said FiGa Films’ Sandro Fiorin, adding: “It is the most mature first feature I’ve seen in years.” Produced by Virginia Bogliolo and Juan Alvarez Neme of auteur-driven Uruguayan shingle, Tarkiofilm, “Hilda” centers on the titular character whose self-imposed solitary life is upended when she hears that her son, whom she hasn’t seen in years, is coming to visit. The abrupt cancellation of his visit triggers memories of a past summer. “Her memories of a particular summer spark an emotional pivot for the character,” said Banchero whose inspiration for his film primarily stemmed from his need to understand people close to him. Through its five years of development, it evolved into a nuanced exploration of memory, on understanding how the past affects the present. “It became more of a philosophical search,” he said. As it had to be shot in the winter and summer, he filmed it in two parts with a year’s break in between. “That break was fortuitous as it allowed me to reflect on what I had filmed and see it from a fresh perspective,” he mused. Born in the Uruguayan capital of Montevideo 32 years ago, Banchero earned a filmmaking degree from the Film School of Uruguay after which he directed a series of short films, including “De Las Casas Blancas,” which screened at the LLAF in London and the World Cinema Fest in Amsterdam, among others. Other shorts followed, led by “Las Perdidas,” which played the Malba Festival in Buenos Aires. Banchero is also a visual artist. His work has been recognized on several occasions, including the Grand Prix of the Visual Arts Salon in 2012. Bogliolo, as well as Brazil’s Clarissa Guarilha and Clarissa Pileta Moraes, serve as executive producers. Founded in 2006 by Fiorin and his late partner Alex Garcia, FiGa Films was initially launched to select the best of Latin America’s “new” cinema. It has since expanded to include projects from North America, Europe and Africa and has a library of nearly 100 titles. FiGa Films is handling the sales of Costa Rica’s submission to the Best International Feature Oscar, Antonella Sudasassi’s “The Awakening of the Ants,” which has just been acquired by HBO in the U.S. https://variety.com/2019/film/news/figa-films-snatches-agustin-banchero-debut-feature-las-vacaciones-de-hilda-1203419661/?fbclid=IwAR1shrfbZjcuVMHIUT_LZ58nclCElnxCJn8QVq9CxXKc9Conpr6vHj_WCXc
Mais Posts
Share by: