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Usina termelétrica vira cenário para artistas de rua

FABIO BRISOLLA
 DO RIO

Além de produzir energia, uma usina termelétrica no município de Macaé, interior do Estado do Rio, passou a funcionar como uma grande galeria a céu aberto. Contratados pela Electricité de France S.A. (EDF), oito grafiteiros --entre brasileiros e franceses-- espalharam pinturas pelos paredões e tubulações da indústria ao longo de dois anos. O resultado do trabalho, iniciado em 2010 pelos artistas de rua, já rendeu uma exposição de fotos em Paris no ano passado. Agora, um livro sobre a intervenção na usina está sendo editado e um curta-metragem, produzido pela diretora Clarissa Pivetta, foi exibido na Mostra Internacional de Filmes de Arte Urbana deste ano.

'LUGAR BONITO'
Inaugurada em 2005 pelo grupo EDF, a termelétrica produz energia suficiente para abastecer uma cidade de dois milhões de habitantes. À frente desta produção está Philippe Quenet, um engenheiro francês apaixonado por arte, que decidiu alterar seu ambiente de trabalho. "Acredito que uma área industrial pode ser um lugar bonito", costuma repetir.

O diretor da usina encomendou a primeira pintura a dois grafiteiros de Macaé. Depois, com o apoio do escritório da Aliança Francesa no Rio, oito artistas deixaram suas marcas no local. Quatro deles são franceses: Speedy Graphito (codinome do artista plástico parisiense Olivier Rizzo), Yann Lazoo, Shaka (Marchal Mithouard) e RCF1 (Jean Moderne).

O traço nacional esteve representado pelos cariocas Big (Bruno Carneiro Mosciaro), Ment (Marcelo Vaz Coelho) e Piá (Márcio Ribeiro), além do paulistano Alexandre Orion. Este último ficou conhecido pela série "Ossário", que espalhou caveiras pelos túneis de São Paulo. Na usina, grafitou em uma torre de 55 metros de altura os ossos da coluna vertebral.

"É um espaço extraordinário para uma intervenção. Mas, ao mesmo tempo, pintar do alto de uma chaminé de 50 metros, usando uma série de equipamentos de segurança, num calor absurdo, não é muito confortável", afirma ele, que criou grafites em três pontos diferentes.
"Antes de iniciar o trabalho, tivemos um encontro com operários da usina. Eles citaram um pássaro típico da região que acabei retratando numa das torres", conta Ment. No tempo em que passou na usina, ele soube que as obras viraram referência para os 40 operários que lá trabalham. "Alguns locais antes ignorados pelos funcionários viraram espaços de encontro por causa dos desenhos."


https://m.folha.uol.com.br/cotidiano/2012/11/1183173-usina-termeletrica-vira-cenario-para-artistas-de-rua.shtml
Por Universa UOL 17 abr., 2022
Filha de Mano Brown, Domenica Dias grava filme sobre aborto: 'culpa e medo'
Por La Diaria 06 dez., 2021
"Las Vacaciones de Hilda", de Agustín Banchero, ganó el Premio ACCU  Mejor Película, Mejor Dirección, Mejor Ópera Prima, Mejor Actriz y Mejor Montaje para el primer largometraje del director uruguayo
Por Fotogramas 19 set., 2021
‘Las vacaciones de Hilda', o la mecánica del tiempo de Agustín Banchero  Potentísima ópera prima.
Por El País 02 ago., 2021
"Las vacaciones de Hilda", la película uruguaya que competirá en San Sebastian Es la opera prima de Agustín Banchero y se verá en la sección New Directions de la muestra de cine; aún falta conocer la grilla de Horizontes latinos, donde puede haber más uruguayos.  02/08/2021
Por G1 09 jun., 2020
Ao sair de cena há cinco anos, o compositor, pianista, arranjador e produtor musical fluminense Lincoln Olivetti (17 de abril de 1954 – 13 de janeiro de 2015) começou a ter reavaliada a relevante contribuição que deu à música brasileira. Um dos pioneiros no uso (e abuso) dos sintetizadores, esse mestre dos teclados foi nome fundamental na arquitetura da sonoridade tecnopop construída na MPB a partir dos anos 1980. Se por vezes pasteurizou a música brasileira com padronizados arranjos eletrônicos, Lincoln também criou pura magia pop ao atuar como músico e sobretudo arranjador em discos de Elba Ramalho, Gal Costa, Gilberto Gil, Jorge Ben Jor, Lulu Santos, Rita Lee, Roberto Carlos, Sandra de Sá, Tim Maia (1942 – 1998) e Xuxa, entre muitos outros nomes em atividade nas décadas de 1980 e 1990. Exemplos da maestria do maestro, mago dos estúdios, os arranjos feitos por Lincoln Olivetti para as gravações originais das músicas Lança perfume (Rita Lee e Roberto de Carvalho, 1980), Festa do interior (Moraes Moreira e Abel Silva, 1981) e Banho de cheiro (Carlos Fernando, 1983) já justificam a celebração do artista no álbum Lincoln Olivetti – O mago do pop. Programado para chegar ao mercado fonográfico a partir de quarta-feira, 10 de junho, o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop reúne onze gravações feitas para a homônima série de TV que, sob direção de Omar Marzagão e Úrsula Corona, documentou e avaliou o legado de Olivetti na discografia nacional. Produzidas na cidade do Rio de Janeiro (RJ) no estúdio da Biscoito Fino, gravadora que edita o disco Lincoln Olivetti – O mago do pop, as gravações foram feitas por elenco que inclui Fagner, Moraes Moreira (1947 – 2020), Davi Moraes, Sandra de Sá, Marcos Valle, Leila Pinheiro, Rogê, Gabriel Moura e Michael Sullivan. Intérprete de três das 11 músicas do álbum O mago do pop, Sullivan dá voz ao primeiro e único grande sucesso de Lincoln Olivetti como compositor, Amor perfeito, balada lançada em 1986 na voz de Roberto Carlos. A canção foi assinada por Lincoln com Sullivan, Paulo Massadas e Robson Jorge (1954 – 1993), guitarrista e tecladista com quem o artista gravou e lançou em 1982 o álbum Robson Jorge & Lincoln Olivetti, cultuado título da discografia de black music feita à moda pop do Brasil. No tributo Lincoln Olivetti – O mago do pop, a balada Amor perfeito também é ouvida na voz da cantora Marina Elali. Já Moraes Moreira e o filho Davi Moraes recriaram Festa do interior, marcha-frevo junina cujo arranjo da gravação original de Gal Costa se tornou referência da habilidade de Lincoln Olivetti para criar magia pop dentro de um estúdio de gravação. https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2020/06/09/maestria-de-lincoln-olivetti-e-revivida-no-album-o-mago-do-pop.ghtml
Por VARIETY 29 nov., 2019
Leading Miami-based international sales and distribution company FiGa Films has picked up worldwide sales rights to Agustin Banchero’s drama, “Las Vacaciones de Hilda” (“Hilda’s Short Summer”). “The film was part of this year’s San Sebastian Int’l Film Festival’s [work in progress section] Cine en Construcción and blew us away,” said FiGa Films’ Sandro Fiorin, adding: “It is the most mature first feature I’ve seen in years.” Produced by Virginia Bogliolo and Juan Alvarez Neme of auteur-driven Uruguayan shingle, Tarkiofilm, “Hilda” centers on the titular character whose self-imposed solitary life is upended when she hears that her son, whom she hasn’t seen in years, is coming to visit. The abrupt cancellation of his visit triggers memories of a past summer. “Her memories of a particular summer spark an emotional pivot for the character,” said Banchero whose inspiration for his film primarily stemmed from his need to understand people close to him. Through its five years of development, it evolved into a nuanced exploration of memory, on understanding how the past affects the present. “It became more of a philosophical search,” he said. As it had to be shot in the winter and summer, he filmed it in two parts with a year’s break in between. “That break was fortuitous as it allowed me to reflect on what I had filmed and see it from a fresh perspective,” he mused. Born in the Uruguayan capital of Montevideo 32 years ago, Banchero earned a filmmaking degree from the Film School of Uruguay after which he directed a series of short films, including “De Las Casas Blancas,” which screened at the LLAF in London and the World Cinema Fest in Amsterdam, among others. Other shorts followed, led by “Las Perdidas,” which played the Malba Festival in Buenos Aires. Banchero is also a visual artist. His work has been recognized on several occasions, including the Grand Prix of the Visual Arts Salon in 2012. Bogliolo, as well as Brazil’s Clarissa Guarilha and Clarissa Pileta Moraes, serve as executive producers. Founded in 2006 by Fiorin and his late partner Alex Garcia, FiGa Films was initially launched to select the best of Latin America’s “new” cinema. It has since expanded to include projects from North America, Europe and Africa and has a library of nearly 100 titles. FiGa Films is handling the sales of Costa Rica’s submission to the Best International Feature Oscar, Antonella Sudasassi’s “The Awakening of the Ants,” which has just been acquired by HBO in the U.S. https://variety.com/2019/film/news/figa-films-snatches-agustin-banchero-debut-feature-las-vacaciones-de-hilda-1203419661/?fbclid=IwAR1shrfbZjcuVMHIUT_LZ58nclCElnxCJn8QVq9CxXKc9Conpr6vHj_WCXc
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